De que adianta desejar um dia novo se, a mesmo tempo, desejo
também um mesmo e velho erro? O tempo devia parar até eu resolver.
Ela entrava em seu quarto fechava a porta e fazia as mesmas coisas. Lia as mesmas coisas,escrevia dezenas de vezes a mesma frase,e se emocionava sempre com as mesmas fotos guardadas em uma caixinha de sapatos,e escutava por diversas vezes a mesma música.Ela sentia-se bem assim e não gostava de sair de sua “pequena rotina”. Ela era feliz. Pois tudo o que ela queria era continuar sozinha[...] (_Keleen)
30 de março de 2012
18 de março de 2012
Ultima Lágrima
E essa vontade louca de me trancar no quarto e só sair de lá quando tiver chorado todas as magoas guardadas no meu peito. Mas quando a ultima lágrima cair, deixarei cair, junto com ela, uma menina que só quis cuidar o mundo, enquanto ninguém cuidava dela.
triste, amargo, doído.
Hoje eu estou gostando dos textos tristes, amargos, doídos. Eles me confortam quando ninguém mais se importa. Kelen Bissoto'
9 de março de 2012
Feliz ou muito feliz?
Descobri que tenho controle sobre minhas vontades, meu humor e estado de espirito. Mudou tudo, pois agora eu decido quando vou ser feliz ou muito feliz, sem outras opções. Kelen Bissoto'
5 de março de 2012
É muito tudo pra pouco eu.
Eu não estou aguento mais nada, é muita pressão pra pouca
maturidade, são muitas pessoas pra pouca paciência, é muito tudo pra pouco eu. Kelen Bissoto'
Uma pena ser assim.
Não
acredito em nenhum sorriso, em nenhuma palavra. Prefiro fingir que não vi, a
fingir que acreditei. Já me decepcionei de mais, ‘quebrei a cara’ de mais,
acreditei de mais, e serviram-me para aprender a não confiar em tudo. Tem dias
em que tenho vontade de xingar Deus e o mundo, mas, por incrível que pareça, eu
nunca tive coragem nem de apontar o dedo para a cara de alguém. E dói ficar
guardando tudo pra mim, sempre. Kelen Bissoto'
Da Porta Para Dentro.
Ela entrava em seu quarto fechava a porta e fazia exatamente
as mesmas coisas. Lia as mesmas coisas, escrevia dezenas de vezes a mesma
frase, e se emocionava sempre com as mesmas fotos guardadas em uma caixinha de
sapatos, e escutava por diversas vezes a mesma música, aquela que a lembrava de
momentos felizes. Ela sentia-se bem assim e não gostava de sair de sua “pequena
rotina”. Ela era feliz, nunca se importou se ela era diferente, se gostavam
dela. Pois tudo o que ela queria era continuar sozinha.
Ninguém sabia, mas ali no seu cantinho ela era tudo o que
queria ser, diversificava-se todas as noites, criava amigos e amores, casos e
acasos. Ela criou uma nova vida dentro de seu pequeno quarto, uma nova pessoa
que nasceu de uma imaginação fértil e sem limites. Ela chorava também, pois às
vezes percebia que aquilo tudo não existia, isso doía como se um mundo inteiro
desabasse em sua cabeça. Ela tentava dormir, para esquecer que tudo não passava
de um sonho em que ela sonha de olhos bem abertos, mas suas lágrimas encharcam
o travesseiro, revirasse de um lado para outro, e abraça o cobertor, que
naquele momento é o seu único e fiel amigo.
Ela acorda de mais uma noite mal dormida, os olhos inchados,
mas ela não liga. Pois a dor já passou, e ela entende que o hoje é um novo dia.
E se pergunta por que fez tanto drama a noite passada, porque tanta tristeza?
Às vezes tentava entender-se, o que era um tanto difícil, mas fingia que tudo
estava entendido -
Ela continuou a fazer as mesmas coisas, trancada em seus quarto. Ela ainda sonha, inventa, sofre, chora, sorri. Mas acima de tudo, ela sempre foi feliz. Kelen Bissoto'
Ela continuou a fazer as mesmas coisas, trancada em seus quarto. Ela ainda sonha, inventa, sofre, chora, sorri. Mas acima de tudo, ela sempre foi feliz. Kelen Bissoto'
3 de março de 2012
Escrevo pra mim!
Comecei
a pensar porque escrevo, levei tempo, mas descobri... Quando escrevo tiro cada palavra do fundinho
da alma, às vezes faz bem e me deixa leve, às vezes faz mal e me angustia.
Escrevo cada frase esperando achar alguma resposta ali no meio, tentando
resolver cada problema, cada dificuldade.
Algumas vezes escrevo aquilo que descobri, aquilo que me encanta, escrevo a realidade, outras
vezes escrevo meus sonhos e fantasias. Quando escrevo entre em um mundo
imaginário que somente a minha mente é capaz de me levar, e dentro dele me
torno tudo, tudo que sou, que não sou, que já fui e que quero ser. Não escrevo para os outros, escrevo pra me
preencher, pra me sentir, me eu ser.
Escrevo pra mim! Kelen Bissoto'
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