Ela entrava em seu quarto fechava a porta e fazia as mesmas coisas. Lia as mesmas coisas,escrevia dezenas de vezes a mesma frase,e se emocionava sempre com as mesmas fotos guardadas em uma caixinha de sapatos,e escutava por diversas vezes a mesma música.Ela sentia-se bem assim e não gostava de sair de sua “pequena rotina”. Ela era feliz. Pois tudo o que ela queria era continuar sozinha[...] (_Keleen)
22 de fevereiro de 2012
Acalma-te
Acalma-te menina, você sabia que ia ser assim. Colocou na cabeça que dessa vez não iria se importar, prometeu que dessa vez você não iria se apaixonar. Só esqueceu-se de cumprir. Kelen Bissoto'
E Dói.
Bate essa insegurança de eu deixar de ser a sua prioridade.
Bate o medo, de você achar alguém melhor do que eu. E da um aperto no peito só
de pensar que eu posso estar te perdendo nesse momento, pra alguém que tenho
mais disponibilidade de te ver, de te querer. E dói. Kelen Bissoto'
15 de fevereiro de 2012
é fim de jogo pra você.
Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘e se’! A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina.
14 de fevereiro de 2012
Grandeza de ser feliz.
Eu tenho meus problemas, minhas dúvidas, minhas angústias,
mas aprendi a não me deixar vencer. Na verdade, comecei a enfiar a felicidade
goela a baixo, e tem sido a solução de tudo.
Aprendi a ser feliz com o que o simples tem a me oferecer, com as coisas
boas e bobas da vida. Descobri, assim, que os problemas são NADA perto da minha
grandeza de ser feliz. - Kelen Bissoto'
7 de fevereiro de 2012
Escrevo, apenas.
Você
escreve? É, escrevo. Você é muito introspectiva. É, eu sou. Você é muito doce.
Não, não sou. Você é muito áspera. Não, também não sou. Você é o ‘que’,
afinal? Eu sou um despejo de palavras. Eu escrevo desajeitado,
torto, sem regras. E não, eu não sei fazer versos e rimas, eu não sei brincar
com as palavras, elas apenas me tiram pra dançar e fazem festa. Eu escrevo
porque a escrita é a minha forma de gritar e de calar, é minha única forma de
me encontrar ou de me perder.
Não
escrevo para você, não escrevo para mim nem, tampouco, sobre mim. Escrevo para
tudo: tudo que sou, tudo que não sou, tudo que gostaria (ou não) de ser.
Escrevo para tudo que vive. Escrevo porque, no papel, as palavras encontram o
seu lugar. Escrevo o que penso, não, necessariamente, o que sinto. Escrevo
sobre o que me inspira. E nem tudo que me inspira realmente me importa. A
escrita é minha (sur)presa.
Confesso:
tenho muitos insights. Mas, quem escreve sabe que as coisas não têm que ser tão
reais. Há sempre um toque de fantasia na mão de quem rabisca, seja lá o que
for. Arte: a manha de desengarrafar (en)cantos. Eu não
escrevo em harmonia, as palavras se jogam no meu papel e encontram o seu
próprio lugar, seu próprio ritmo. Eu escrevo bagunçado, desorganizado,
desalinhado, nas entrelinhas, escrevo às quatro da manhã só porque senti
vontade. Êxtase. Escrevo para me esvaziar e para me preencher. Escrevo
para não falar, as palavras são o meu silêncio e, ao mesmo tempo, a minha voz.
Escrevo
porque sou contraditória. Não, eu não escrevo.
Eu expulso as palavras, eu liberto as palavras. Escrevo porque gosto. Porque
sei, porque não sei, porque ainda estou aprendendo. Escrevo porque sou assim.
Ou sou assim porque escrevo? Escrevo por nada e escrevo por tudo. Escrevo para
me entender e para me confundir. Escrevo porque eu e a escrita temos um caso de
amor. Escrevo curto. Escrevo porque não tenho razão. Escrevo porque
gosto de (in)versos.
Escrevo,
apenas, sem obrigação de ser.
(via Entre-minhas-linhas)
(via Entre-minhas-linhas)
Esse circo não me larga.
Todos os dias, repito pra mim “chega dessa palhaçada”, mas
parece que esse circo não me larga. Kelen Bissoto'
5 de fevereiro de 2012
Pra desfazer esse nó.
Vontade de gritar: "alguém segura aqui a ponta e da um puxão bem forte pra desfazer esse nó apertado no meu peito." "Alguém por favor me salva de mim!" (trecho)
Quero parar de me doar e começar a receber.
Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.
Encanta-me.
Encanta-me esse teu jeito de planejar as coisas, o teu jeito
de me deixar constrangida - mesmo sendo por uma tela de computador ou por um
SMS- de me deixar com frio na barriga sem motivo algum. Encanta-me esse teu
jeito de tentar continuar a conversa mesmo não tendo nenhum assunto. Na verdade
esse teu jeito me encanta por completo, e me faz bem perceber que esse
encantamento não é atoa, que por você vale a pena se encantar. Porque apesar de
toda essa distância, eu sei que esses teus olhos azuis brilham por mim. — Kelen Bissoto'
2 de fevereiro de 2012
Respirava fundo.
Ela respirava fundo, esperando que aquele ar renovasse todas as suas forças interiores, respirava fundo esperando que aquele suspiro respondesse todas as suas perguntas estranhas e sem sentido, esperava que o mundo mudasse naquele segundo. Ela apenas respirou fundo. Kelen Bissoto'
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